a torre no alto da montanha parece ter vida
sentinela que a si mesmo se guarda
há algo de humano nos metais (incerto brilho)
a superfície térmica, feito pele
os olhos de espelho a refletir o sol
(relâmpagos)
a imobilidade que aprisiona
o sonho de ter asas, quando o pássaro
pousa leve feito pluma
a ilusão do aconchego
quando um ninho se faz
entre as hastes frias
a precária condição de saber-se ao relento
nos temporais
a solidão que nos irmana
nas noites longas. homem, ave, peixe - terra
(e seus mil tons) pedra - vertigem de ser
efêmero. e o vento. o vento.
Nydia Bonetti
múltiplas poéticas viagens metafóricas por realidades reinventadas pelo serTão de cada um
quarta-feira, 5 de abril de 2023
Nydia Bonetti
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