domingo, 28 de julho de 2024

com os dentes cravados na memória

 

Marília de Dirceu

Aproveitando o tempo disponível para beber esse clássico da Poesia Brasileira em busca de mais referências  para  o Vampiro Goytacá que conheci em Ouro Preto onde criei a Mocidade Independente de Padre Olivácio - A Escola de Samba Oculta no Inconsciente Coletivo - Marília de Dirceu foi   quem inspirou Gigi Mocidade a Rainha da Bateria e Federika Bezerra a Porta/Bandeira do desfile de 1992.

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Marília de Dirceu reúne a maior parte da breve produção literária de Tomás Antônio Gonzaga. As liras que compõem esta obra, muito além de um extravasamento amoroso, são um diálogo com os acontecimentos políticos, sociais e artísticos testemunhados pelo poeta e foram compostas, em parte, em seu período de cárcere, que antecedeu ao exílio.

Marília de Dirceu influenciou toda literatura brasileira vindoura, prenunciou o Romantismo e tornou-se um dos mais importantes clássicos de nossa língua.

Num período em que o Brasil era parte do Império Português e em que literatura brasileira e portuguesa ainda não se distinguiam, o autor deu alguns dos primeiros passos rumo a uma literatura nacional.

Tomás Antônio Gonzaga nasceu na cidade do Porto, Portugal. Ainda criança, mudou-se com a família para Recife. Foi um poeta luso-brasileiro. Ainda adolescente voltou ao país natal e cursou Direito. Tornou-se juiz e retornou ao Brasil em 1782. Ocupou o cargo de ouvidor de Vila Rica, atual Ouro Preto. Em 1789, foi acusado de envolvimento com a Inconfidência Mineira.

Preso, condenado ao exílio em Moçambique, estava noivo de Maria Doroteia, possivelmente a “Marília de seus versos. Gonzaga teve uma vida rica e ponderada durante o exílio, tornando-se advogado. Ele morreu por volta de 1810.

 

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