da palavra
a arranhar a garganta
sentiu o gosto ocre
quis cuspir
tentou fazê-la sair
pelo nariz
em vão
entalada estava
sem caminho de ida ou volta.
há dias em que
a vida não está para prosa.
Jussara Resende
múltiplas poéticas viagens metafóricas por realidades reinventadas pelo serTão de cada um
terra de santa cruz I ao batizarem-te deram-te o nome: posto que a tua profissão é abrir-te em camas dar-te em ferro ouro prata rios peixes ...
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